segunda-feira, 25 de junho de 2018

antifilosófica

não sei de nada saber
quando os lábios me beijam.

que sei de calar as paixões
quando os pelos sibilam?

como amar o amor,
como cegar as constelações
de cheiros
que os cabelos inspiram?

o seu sexo,
o seu sumo
valem mais do que máximas imperiais.

o sabor do amor é a ambrosia dos fluídos.




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