Sinto a falta de dedos dedilhantes
Sobre a carcaça da minha epiderme,
Sinto a falta de lábios bem errantes
Sobre meus lábios, sobre o corpo inerme,
Inebriado e entregue ao feitiço
De uma mulher, um ser amado e amante,
Que eu ame tanto e que também me encante,
E me liberte do estado enfermiço
Da vida; sou como um tolo lançado
A um sorriso, ao bem do que me chega,
Que não pareça o bem da que me nega
O amor doce e louco e apaixonado.
Que me dedilhe ventre e mãos e costas,
Me escandindo em um amor de apostas.
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