Podendo dizer numa linha
Tua única e linda homenagem,
Mocinha, vendo a tua imagem
A face de Deus me avizinha.
Olhando teu dorso delgado,
Teus olhos cinzentos, quirguizes,
Teus braços, tuas cores, matizes,
O tempo adormece pausado...
Visando lançar meu tormento
Empenho o meu hábil pensar,
"É digno o duro lamento
Humano, progresso onde está?"
Volteio... e estou logo em ti!
Oriento-me ao oriental,
À tua doçura indolente,
Madame, minha dona vestal,
Malina, não mais me adoente
Pois quero te amar no Ural.
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