sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A uma mulher, de Victor Hugo(1802-1885) - Tradução

Pequena! Sendo rei, dar-te-ias o império,
Carruagem, cetro, e meu povo de joelho,
E mi’a corrente d’ouro, meus banhos de porfírio,
E mi’as frotas, a quem o mar não é desidério,
Pra ser teu espelho.

Se eu fosse Deus, a terra e o ar com as ondas,
Anjos, demônios curvados à minha lei,
E o profundo caos de entranhas fecundas,
Eternidade, espaços, o céu que nos circunda,
Por ti que amarei.

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