Um belo dia conheci a morte
E a vadia era uma dama feia
Ela tecia uma horrenda teia,
Onde jazia a nossa senda, sorte.
A sombra dela, imensa, pela vida
Espalha uma dor bem pungente
E com terror assombra toda gente,
Como um tenor atinge uma altiva.
Era uma fera, eu era uma presa,
Fugindo em pressa da felina garra:
Viver é coisa rara.
Ela arrancava da minha presença,
Fazia a ausência de quem eu amava.
Morrer me deprava.
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