segunda-feira, 18 de julho de 2016

Turvo

Odeio poetas turvos!
Que pensam para rimar
Rimas internas dóceis
Apenas palavras torpes,
Umas rimas engraçadinhas,
Como se a vida transigisse
Entre a absoluta culpa do caos
E o abismo do sem-sentido.

Rime a vida - que esvai,
Na dor, nadador dos nadas,
Com a fétida trama da teodiceia.


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