Que
lembrança trará a vida do autor,
Qual
trilha virá da linha do texto,
Se o dado
que aninha o texto é sexo
E o corpo
da gente exige o amor?
Promete o
céu e a terra.
Pantera
faz um escarcéu:
língua lá
na alta esfera,
concha,
lua e aluguel.
Gente
feita sem amar
Corpos
frios, imensidão,
Beijos
beijam sem beijar,
Corpos
castos que se dão.
Querendo
riso e piedade,
Murmúrio,
entrega, gratidão,
Veio
gemido e vaidade,
Ventre,
vai, fluído, altercação.
Quando
percebe: oh, maldade!
Palavra
impura e tão rasteira,
Vazio do
após a incastidade
Vazio
durando a vida inteira.
É sempre
no passado o orgasmo,
escreveu
um dia o bem-dizente,
pois no
corpo só resta o espasmo
que
dificulta o amor presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário