segunda-feira, 9 de junho de 2014

Cantada n. 3

Cantadas de todas as formas
o homem já ousou tentar
de todos os jeitos, em turmas,
na fila do banco e no bar

Pobres sujeitos tão vis,
desesperados pelo amor,
não pensam na moça que diz,
um “não!” com todo vigor.

Tenho vergonha do homem
oh ser tão pobre e vazio!
Respeite o corpo e o brio
daquelas a quem deve o nome!

Mesmo com o torpe “fiu fiu”
qual moça nunca sentiu
um medo a lhe assaltar?

Pois bem, queridas, proponho
mudanças, um amor mais livre,
Começo: vai e vive!
Depois me acolhe e sonhe

Pois se um dia te disser:
“Sigamos juntos, mulher?”
Não será de maneira fria
Vulgar, medonha... vazia.

Direi, madonna mia:
“sou poeta
quer ser minha poesia”?

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