Amei-te primeiro em
poema,
depois descobri teus
heróis.
E foi vendo quem lhe
condena
que amei mais teus
arrebóis.
A impulsão da história,
parida em teus braços
fortes,
nos deu a ilusão da
vitória,
perdida em torturas e
choques.
Sem folga, num claustro
tão teu,
oh seio, oh terra
mulata!,
combinando os crentes e
ateus,
assustou todo
aristocrata.
A “gramna” que
cresceu no azul,
e montou e subiu a
sierra,
fez brilhar o cruzeiro
do sul,
fez tremer todo dono de tierra.
Je suis Fidel a ti
querida irmã, mas sei
Che ancora existem aí
burocratas e
decretos-lei.
Defendo-te com sangue e
brasas!
Meu corpo cansado e
suado
na frente de ianques e
caças
é todo teu, é todo
armado.
Amo-te com esperanças,
amo-te e minha fé
aduba,
amo-te em minhas
vinganças,
sonho-te e nada derruba:
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